Por Emanoel Henrique
A busca pela redução de perdas na pós-colheita tem se tornado uma preocupação cada vez mais expressiva. A maioria dessas perdas e manipulação ocorrem devido a bactérias, fungos e infestações de insetos.
O interesse por meios que possibilitam a implementação de condições seguras e eficazes de armazenamento se tornou essencial. Dentre as diversas alternativas em estudo, destaca-se o uso do gás ozônio.
O ozônio pode ser utilizado nos silos e depósitos de alimentos, protegendo e preservando cereais, frutas, hortaliças, aves, carnes e queijos. A injeção de ozônio nestes depósitos mantém o ambiente limpo e esterilizado, mesmo com altos índices de calor e umidade e assegura maior tempo de armazenamento dos alimentos em geral. O ozônio, pode também, ser utilizado na manipulação e processamento direto de frutas, carnes, frangos, lavagem e esterilização de alimentos vegetais e laticínios, tanto para garantir a higiene do processo como para melhorar a cor, o odor e o aspecto visual destes produtos evitando o uso de agentes químicos que podem deixar resíduos e provocar reações secundárias prejudiciais à saúde.
Um exemplo prático da aplicação do ozônio é em frutas e hortaliças, as podridões resultantes da atividade de patógenos, causam grandes perdas na fase pós-colheita, a fim de controlar doenças fitopatogênicas. O ozônio (O3) é um agente oxidante, que pode ser aplicado na forma gasosa ou dissolvido em água, minimizando a ocorrência de nesses agentes fitopatogênicos e de microrganismos deterioradores de produtos hortícolas.
Fonte:
Kelly Krug Campos Ramos, Carolina Filippini Spier, Jupiter Palagi de Souza (orient.) (UFRGS)
Simões, Rodrigo de Oliveira, 1977-S593p Processo de ozonização como tecnologia pós-colheita na conservação de goiabas 'Pedro Sato'
Brito Júnior, Joel Guimarães de, 1959-B862 Ozônio como agente fungicida e seu efeito na qualidade dos
grãos de milho / Joel Guimarães de Brito Júnior. – Viçosa,
MG, 2013.